Existem historiadores que preferem ainda nomeá-los como "modos gregorianos", por terem sido organizados, também, pelo papa Gregório I, quando este se preocupou em organizar a música na liturgia de sua época. No final da Idade Média a maioria dos músicos foi dando notória preferência aos modos jónio e eólio que posteriormente ficaram populares como Escala maior e Escala menor. Os demais modos ficaram restritos a poucos casos, mas ainda são observados em diversos gêneros musicais. O sétimo modo, o lócrio foi criado pelos teóricos da música para completar o ciclo, mas é de raríssima utilização e pouca aplicabilidade prática. De fato, o modo lócrio existe como padrão intervalar, mas não como modo efetivamente, visto que a ausência da quinta justa impede que haja sensação de repouso na tríade sobre a nota fundamental. Por outro lado, tanto a música erudita quanto a música popular do século XX (marcadamente o jazz) acolheram o uso da quarta aumentada (ou quinta diminuta), pois a tensão proporcionada pela dissonância pode ser aproveitada com finalidades expressivas. (É importante observar que embora a quinta diminuta e a quarta aumentada sejam a mesma nota, desempenham função completamente distinta no acorde. A quinta diminuta faz parte da triade ou tétrade, ou seja, da estrutura básica do acorde, enquanto a quarta aumentada desempenha a função de tensão do acorde. A quarta aumentada vem da escala lídia, ou lídia com sétima menor, enquanto a quinta diminuta vem da escala lócria ou de uma escala alterada. Por não fazer parte da estrutura do acorde, os músicos preferem chamar a quarta aumentada de décima primeira aumentada, ou, simplesmente, #11, deixando bem claro se tratar de uma tensão. Já a quinta diminuta recebe esta denominação e costuma ser grafada como b5).
Aqui um manual bem bacana que foi feito pelo Philippe Lobo, sobre os tão afamados modos gregos...
Modos Gregos from noisy_doctor
Créditos: Philippe Lobo ~ www.cifraclub.com.br
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