sábado, 31 de agosto de 2013

Escala Harmonica Menor

Está escala é dita harmônica pois se entende que ela gera harmonias mais interessantes que a escala menor natural. Esta apresenta a mesma estrutura da escala menor natural, exceto pelo 7º grau, que é aumentado em um semitom, construindo-se um intervalo de 2ª aumentada entre o 6º e o 7º grau da escala:

Escala Diatônica Maior

Todas as escalas musicais empregadas na música ocidental não passam de variantes da escala diatônica. Ela teve origem na antiga Grécia.
O sábio grego Pitágoras acreditava que tudo no universo está governado pelos números. Ele notou que, quando uma corda esticada é posta em vibração, ela produz um certo som. Se o comprimento da corda vibrante for reduzido à metade, um som mais agudo é produzido, que guarda uma relação muito interessante com o primeiro. Para entender melhor o que Pitágoras fez, vamos pensar na corda dó de uma viola ou violoncelo moderno. Quando submetida a uma certa tensão, se a corda vibra em toda a sua extensão, ela produz um som de uma certa frequência, que se convencionou chamar de dó. O instrumentista varia o comprimento da corda vibrante, pondo o dedo em certas posições na corda.
Abaixo, sete desenhos "shapes" da escala diatonica maior em Dó:


Modos Gregos

Na Grécia antiga, as diversas organizações sonoras (ou formas de organizar os sons) diferiam de região para região, consoante as tradições culturais e estéticas de cada uma delas. Assim, cada uma das regiões da antiga Grécia deu origem a um modo (organização dos sons naturais) muito próprio, e que adaptou a denominação de cada região respectiva. Desta forma, aparece-nos o modo dórico (Dória), o modo frígio (da região da Frígia), o modo lídio (da Lídia), o modo jónio (da região da Jónia) e o modo eólio (da Eólia). Também aparece um outro — que é uma mistura dos modos lídio e dórico — denominado modo mixolídio.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Tipos de palhetas

Teoria Musical ~ Tempo e Contratempo

Na terminologia musical, tempo é o nome dado à pulsação básica subjacente de uma composição musical qualquer. Cada “clique” do metrônomo corresponde a um tempo. Os tempos se agrupam em valores iguais e fixam-se dentro de divisões das pautas musicais conhecidas como compassos.
A utilizaçao da musica como recurso para trabalhar os mecanismos usados pelos seres humanos para medir e conhecer a passagem do tempo é uma forma lúdica de trabalhar sobre o tema. Os tempos, em música, estão diretamente relacionados com a pulsação da música, e não ao som em si; por esse motivo, uma pausa temporal numa partitura também possui a sensação e o valor de duração de tempo e, por isso, é considerada um tempo, ou parte da unidade do tempo.
O tempo musical organiza, independentemente de ritmo, ou de qualquer outra propriedade da música ou do som, o acontecimento sonoro, ou seja, o espaço entre um som musical (seja qual for) e o próximo som musical ou ausência dele. A propriedade que explica esse fenômeno sonoramente é a duração, mas esse termo não se completa musicalmente visto que o tempo musical depende, além da duração de sons ou pausas (ausência de sons) do intervalo entre estes. Além disso, o tempo define quando a música começa a existir e quando ela encerra.
Já o contratempo é um deslocamento do acento métrico natural do compasso.onde o acento que seria no tempo forte (naturalmente) acontece no tempo fraco através de um sinal de dinâmica como o sforzato. Outra maneira de caracterizar o contratempo é com o uso de ligaduras de portamento nos locais devidos que desloquem a métrica.
Vale reforçar que contratempo não é síncope.
No caso do sforzato, a nota é acentuada e desloca o forte (para o lugar do fraco). No caso da ligadura, a nota de onde parte a linha recebe mais acento que a seguinte.
Contratempo pode ser regular e irregular. O Contratempo é regular quando a nota e a pausa têm a mesma duração. É Irregular quando a nota e a pausa não têm a mesma duração.

Teoria Musical - Notas Musicais 3

Os símbolos das figuras ( notas) são usados para representar a duração do som a ser executado. As notas são mostradas na figura abaixo, por ordem decrescente de duração. Elas são: semibreve, mínima, semínima, colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa.

Antigamente existia ainda a breve, com o dobro da duração da semibreve, a longa, com o dobro da duração da breve e a máxima, com o dobro da duração da longa, mas essas notas não são mais usadas na notação atual. Cada nota tem metade da duração da anterior. Se pretendermos representar uma nota de um tempo e meio (por exemplo, o tempo de uma mínima acrescentado ao de uma colcheia) usa-se um ponto a seguir à nota.
A duração real (medida em segundos) de uma nota depende da fórmula de compasso e do andamento utilizado. Isso significa que a mesma nota pode ser executada com duração diferente em peças diferentes ou mesmo dentro da mesma música, caso haja uma mudança de andamento.
Pausas - representam o silêncio, isto é, o tempo em que o instrumento não produz som nenhum, sendo chamados valores negativos. As pausas se subdividem também como as notas em termos de duração. Cada pausa dura o mesmo tempo relativo que sua nota correspondente, ou seja, a pausa mais longa corresponde exatamente à duração de uma semibreve. A correspondência é feita na seguinte ordem:


Teoria Musical ~ Pizzicato

Pizzicato - é o modo de tocar os instrumentos de corda (geralmente os de arco) pinçando as cordas com os dedos.
O pizzicato é também muito utilizado no jazz, explorando a característica rítmica conferida ao instrumento nesse estilo.
O pizzicato é a técnica que normalmente se usa para tocar, dedilhando-se, com a alternância de dois ou três dedos, as cordas. Vem sendo utilizada há alguns séculos no jazz e na música erudita, mas de uma maneira diferente: enquanto nas orquestras o pizzicato é apenas um "beliscão" na corda, normalmente feito com um só dedo, e no jazz utiliza-se uma pegada diferente, colocando-se o dedo quase que paralelo a corda e com isso gerando um som mais "encorpado".
Em 1911, Bill Johnson, que tocava contrabaixo (com arco) na Original Creole Jazz Band, teve o arco quebrado. Não tendo outro à mão, Bill tratou de tocar dedilhando as cordas com os dedos da mão direita. O resultado agradou tanto que desde então usa-se muito pouco o arco para tocar esse instrumento no jazz. O método mais comum de execução desta técnica é usando os dedos indicador e médio para atacar as cordas, podendo-se utilizar também o anelar (muito usado em músicas rápidas, como o heavy metal) e o dedo mínimo. Alguns poucos contrabaixistas usam o polegar para cima e para baixo, como uma palheta.
Um dos grandes mestres desta técnica é o baixista Francis "Rocco" Prestia, membro da banda Tower of Power que possui uma técnica peculiar neste estilo. Usando muitas ghost notes (notas-fantasma) e stacatos faz com que o instrumento pulse no groove da banda.

Exemplo de Pizzicato: